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Murilo Endres & Brazil Are Training HARD

Gotta work hard to get that GOLD Russia has taken away from them right?

Coach Rezende is getting his team ready for the upcoming World League and CBV has released a few pictures of Bruno Rezende and Team working and training HARD.



Murilo, who is back after a year absence due to an injury, says…

“I have never spent so much time away. I’m very motivated to help the team.

I still have a problem and it bothers me a bit but I can now control my movements. The World League is very important for us and because of that I will do everything to help the Brazilian national team in the best possible way.

But we must not forget that the World Championship is the main goal of the year…”

All we can say is that we’re glad MURILO IS BACK!

With Murilo and the young but talented Lucarelli, Brazil is still one of the top favorites to fight for the crown. Brazil is in Pool A with Italia, Poland and Iran.

Here’s the full transcript of Murilo’s Interview In Portuguese:

Depois de um ano fora da seleção brasileira, Murilo está de volta. E, aos 33 anos, o melhor jogador da Liga Mundial de 2010 retorna diferente. A cirurgia no ombro, responsável por deixar o ponteiro afastado da equipe verde e amarela durante todo o ano de 2013, serviu como amadurecimento. Mas a mudança maior e principal se deve a um acontecimento fora das quadras: o nascimento de Arthur, seu primeiro filho com a também ponteira da seleção, Jaqueline.

Agora, Murilo ainda reconhece uma certa limitação, mas se sente preparado para representar bem o Brasil na disputa da Liga Mundial e do Campeonato Mundial, que também acontece em 2014. E, principalmente, também se diz pronto para assumir a responsabilidade de dar motivos para o pequeno Arthur se orgulhar.

De volta à rotina de treinos com o grupo comandado pelo técnico Bernardinho, Murilo afirma que, depois de estar longe, tudo passa a ser ainda mais especial. O ponteiro do Brasil está confiante e fala na entrevista abaixo sobre sua expectativa para a disputa da Liga Mundial neste retorno ao grupo dirigido pelo técnico Bernardinho.

O fato de o Brasil ser o maior vencedor da Liga Mundial (nove títulos) é uma pressão a mais sobre vocês?

A verdade é que nós ficamos mal acostumados com tantos títulos. O Brasil dominou a Liga Mundial durante um longo período e, agora, há três anos sem ganhar, isso muda um pouco. Em primeiro lugar, nós nos cobramos. Depois, sabemos que a imprensa e a torcida também. A cada ano, todos os times se perguntavam se o Brasil viria forte de novo e isso se confirmava. Agora, esse ano de 2014 é importante para voltarmos a vencer. A Liga Mundial tem muito valor para ganharmos ritmo e confiança para chegarmos bem e ainda mais fortes no Campeonato Mundial, que é o objetivo principal do ano.

E a torcida cobra pelos resultados? Você sente isso diretamente?

Assim como nós, o torcedor também se acostumou mal. Ele quer títulos e quer, também, vitórias nos jogos em casa. Temos essa responsabilidade e não tem como fugir. O Brasil entra como favorito em qualquer competição que disputar e temos que deixar claro que a falta de títulos nas últimas três edições de Liga Mundial incomoda, mas não atrapalha. Seguimos com a mesma força de sempre, entrando em todos os jogos e competições para ganhar. É para isso que trabalhamos no dia a dia. A comissão técnica sabe de tudo que precisamos melhorar, onde necessitamos crescer e é isso que fazemos todos os dias, pensando sempre em vencer.

Como foi o seu retorno à seleção brasileira depois de estar afastado em 2013?

Bem natural. No final do ano passado, mesmo que ainda sem jogar, estive em Saquarema – onde fica o Centro de Desenvolvimento do Voleibol – e passei três dias com o grupo antes da viagem para a Copa dos Campeões, no Japão. Já tinha ido um dia ao Rio de Janeiro, onde o time estava concentrado antes da Liga Mundial, e o objetivo foi manter o contato. Tentei fazer isso para que não houvesse problema nenhum agora, na minha volta. E está dando certo.

E como está o seu momento atual?

Sinto que ainda estou com menos ritmo por causa da cirurgia, o que é natural. Eu já sabia que seria assim e, por isso, essa é uma fase que requer cuidado e paciência. Sei que não fiz a melhor Superliga da minha vida e, por isso, estou treinando bastante e correndo atrás porque estou consciente que preciso melhorar.

O ombro ainda atrapalha nos treinos?

Sim, ainda me incomoda um pouco. Já melhorou bastante. A cada semana sinto a evolução, mas incomoda quando tenho que dar um ataque muito forte. Na hora de descarregar a potência, ainda dói. Justamente por isso, tenho controlado um pouco o meu movimento para não agredir. A Liga Mundial é muito importante e, claro, vou fazer de tudo para ajudar a seleção brasileira da melhor forma possível. Mas não podemos esquecer que o Campeonato Mundial é o principal objetivo do ano. Não adianta eu exagerar agora, forçar demais e não estar bem lá na frente.

Voltar à seleção depois da cirurgia e de ser pai é diferente? Como está essa nova fase?

A responsabilidade agora é maior. O fato do Arthur ter ficado conosco em Saquarema foi muito importante para mim e para a Jaque, já que, assim, não ficamos tão preocupados. Claro que respeitamos os horários de treino e de descanso, mas dava para ficar com ele sempre. Depois do nascimento do Arthur, me sinto mais maduro e senti também que mudou um pouco o modo como os jogadores me veem. É mais ou menos como eu via os jogadores de 2004. A maioria tinha filhos que vinham para cá e eu os via de um modo diferente. Agora, eu sou pai e acredito que essa garotada de agora me vê menos como Murilo e mais como pai do Arthur.

Hoje você está em um ponto consolidado da carreira. Mas, no começo, o que mais o inspirou?

Aquele grupo campeão olímpico em 2004 me ensinou muito, sem dúvida. Fiz toda a preparação para a Olimpíada junto com a seleção, já que o Nalbert estava se recuperando de uma cirurgia no ombro, e eu fiquei com o grupo até o dia do embarque para Atenas. Esses jogadores todos serviram muito como espelho para mim. Até hoje são exemplo para os que chegam aqui para treinar e servem de inspiração para todos nós por terem sido uma geração tão vencedora.

Esse ano é de Liga Mundial e Campeonato Mundial. Estar tão perto da Olimpíada em casa provoca um nervosismo a mais?

No ano passado, fiquei fora da seleção por causa da cirurgia no ombro e foi fácil perceber que damos valor a tudo depois que ficamos sem. E ter ficado fora do grupo foi uma tortura, mas era necessário. Agora estou dando valor a cada treino, a cada dia no centro de treinamento em Saquarema e vemos que, a cada dia, vamos ficando mais próximos desse grande evento que vai ser na nossa casa. E o que torna essa preparação ainda mais importante é que talvez esse seja meu último compromisso com a seleção brasileira. Por isso, estou aproveitando tudo com os meus companheiros e quero permanecer assim, curtindo cada dia até 2016.

(images: CBV)

Brazil vs France Friendly Match

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